Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro, Janeiro a Abril de 2025


 

1 - BALANÇA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

No primeiro quadrimestre de 2025, as exportações do Estado de São Paulo1 somaram US$21,40 bilhões (19,9% do total nacional) e as importações2 US$28,51 bilhões (31,8% do total nacional), registrando déficit comercial de US$7,11 bilhões (Figura 1). Em relação ao mesmo período de 2024, houve queda nas exportações (-3,6%) e aumento nas importações (+18,9%); essa conjunção de desempenhos resultou no acréscimo do déficit (+299,4%) no saldo da balança comercial paulista.

1.1 – Análise Setorial do Agronegócio

Na análise setorial do agronegócio3, no primeiro quadrimestre de 2025 na comparação com igual período do ano anterior, o setor paulista apresentou redução nas exportações (-11,1%), alcançando US$8,70 bilhões, e aumento nas importações (+6,5%), totalizando US$1,98 bilhão; com esses resultados, o saldo da balança comercial obteve um superávit de US$6,72 bilhões, 15,3% inferior em relação ao primeiro quadrimestre de 2024 (Figura 1).

A participação das exportações do agronegócio paulista no total do estado nos quatro primeiros meses de 2025 ficou em 40,7%, enquanto a participação das importações setoriais foi de 6,9% (Figura 1). Em relação ao primeiro quadrimestre de 2024, as participações recuaram 3,4 pontos percentuais nas exportações e 0,9 p.p. nas importações.

Há que se destacar que as exportações paulistas nos demais setores da economia - exclusive o agronegócio - somaram US$12,70 bilhões, e as importações, US$26,53 bilhões, gerando um déficit externo desse agregado de US$13,83 bilhões, de janeiro a abril de 2025. Dessa forma, conclui-se que o déficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho do agronegócio estadual, cujo saldo se manteve positivo (US$6,72 bilhões).

 

1.2 - Exportações do Agronegócio Paulista por Grupos de Produtos

Os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio paulista no primeiro quadrimestre de 2025 foram: complexo sucroalcooleiro (US$2,14 bilhões, sendo que desse total o açúcar representou 88,7% e o álcool etílico – etanol, 11,3%), setor de carnes (US$1,21 bilhão, em que a carne bovina respondeu por 82,5%), o grupo de sucos (US$1,05 bilhão, dos quais 98,2% referentes a suco de laranja), produtos florestais (US$962,48 milhões, com participações de 52,3% de celulose e 37,9% de papel) e o  grupo complexo soja com vendas de US$947,36 milhões (83,7% referentes a soja em grão e 12,5% de farelo de soja). Esses cinco agregados representaram 72,7% das vendas externas setoriais paulistas (Tabela 1). Destaque para o grupo de café (tradicional nas exportações paulistas), encontra-se na sexta posição com vendas de US$653,58 milhões (73,8% referentes ao café verde e 22,9% de café solúvel).

Ainda de acordo com a tabela 1, nos quatro primeiros meses de 2025 na comparação com igual período de 2024, houve importantes variações nos valores exportados dos principais grupos de produtos da pauta paulista, com aumentos para os grupos de café (+63,7%), sucos (+35,0%) e setor de carnes (+23,1%), e quedas nos grupos de complexo sucroalcooleiro (-46,2%), complexo soja (-4,5%) e dos produtos florestais (-3,6%). Essas variações nas receitas do comércio exterior são derivadas da composição das oscilações tanto de preços como de volumes exportados.


 

1.3 - Exportações dos Principais Produtos do Agronegócio Paulista

Os dados de valor e volume exportados dos principais produtos dos grupos mais relevantes do agronegócio paulista no primeiro quadrimestre de 2025 frente ao mesmo período do ano anterior são apresentados na tabela 2.

 

Desses grupos relevantes, o sucroalcooleiro é o que apresenta a maior participação (24,6%) nas exportações paulistas. No total, o grupo apresentou quedas de 46,2% em valores e 41,6% em volumes exportados, acompanhando as menores vendas externas do açúcar (-47,3% em valores e -41,9% em volume), principal produto do grupo, com desvalorizações nos preços médios dessas commodities de 8,3% para açúcar em bruto e 14,8% para o refinado, quando comparados com o primeiro quadrimestre de 2024. Para o álcool, os embarques apresentaram variações negativas de 37,5% em volume e de 34,6% em valores. Os destinos das exportações desse grupo são bem diversificados em termos de participação em valores dos países, e os resultados apresentam como principais compradores: Bangladesh (9,5%), Índia (7,7%), Indonésia (7,4%), Arábia Saudita (5,7%), Emirados Árabes Unidos, Coréia do Sul e Nigéria (5,5%, cada um), Egito (4,5%), China (4,3%) e Malásia (4,0%); demais países (40,4%).

O grupo de carnes ocupa a segunda posição na pauta paulista com 14,0% de representatividade, apresentando altas em valores (+23,1%) e em volumes embarcados (+14,9%) em relação aos quatro primeiros meses de 2024. A carne bovina, principal produto com 82,5% de contribuição no grupo, registrou aumentos de 21,5% em valores e 11,5% no volume exportado. Para a carne de frango, segundo produto com 14,0% de participação no grupo, o desempenho obtido foi positivo nas vendas em valores (+20,1%) e em volumes (+18,3%). A carne suína (1,6% de participação) apresentou resultados de recuperação em valores (+1.254,9%) e na quantidade embarcada (+776,3%). Os principais destinos em participação são China (39,6%), Estados Unidos (16,7%), União Europeia (7,4%), Hong Kong (3,7%), Filipinas (3,5%), Arábia Saudita (3,2%), México (2,7%) e Chile (2,1%); demais países compradores somam 21,1% de participação.

O grupo de sucos se apresenta na terceira posição com 12,1% de representatividade na pauta paulista. O suco de laranja (FCOJ concentrado e congelado) registrou aumento de 7,5% no valor e redução de 46,4% no volume exportado. Para o suco NFC (não congelado, valor brix <=20), as vendas externas ganharam em valores (+39,5%) e queda em volumes (-14,2%). Já os outros sucos de laranja não fermentados obtiveram alta em valores de 65,0% e 1,3% em volumes. A variação total das exportações do grupo de sucos foi positiva em valores (+35,0%), puxados pela valorização dos preços dos sucos no período analisado (FCOJ 100,4%, NFC 62,6% e outros sucos de laranja não fermentados 62,9%), uma vez que houve diminuição nos volumes embarcados do grupo (-16,7%). Os maiores compradores desse grupo são União Europeia (47,0%), Estados Unidos (43,9%), Japão (3,4%) e China (3,2%); demais compradores têm 2,5% de participação.

Na quarta posição no primeiro quadrimestre de 2025, aparece o grupo produtos florestais com 11,1% de participação, e seu desempenho foi de queda em valores (-3,60%) e na quantidade embarcada (-12,3%) em relação a igual período do ano anterior. As exportações dos produtos de celulose, principal item do grupo, apresentou perdas em valores (-5,4%) e nos embarques (-17,6%). O mesmo movimento para o papel, com variações negativas para os valores (-8,2%) e volume (-3,5%). O principal destino em participação de valores exportados é a China (35,4%), seguida de União Europeia (13,3%), Estados Unidos (12,6%), Argentina (4,9%), Peru (4,6%) e Reino Unido (4,2%). Outros países somam 25,0% de participação.

Para o grupo composto pelo complexo soja (5ª posição e 10,9% de participação), os dados no acumulado do primeiro quadrimestre de 2025 apontam aumentos nos embarques (+6,1%) e quedas em valores (-4,5%), por conta dos resultados da soja em grão, principal produto do grupo, que apresenta expansão nos volumes (+4,1%) e diminuição nos valores (-5,6%), e do farelo de soja, com redução em valor (-8,1%) e maior quantidade exportada (+16,3%), quando comparados ao mesmo período de 2024. A China aparece como principal destino em termos de participação de valores (71,4%), seguida de União Europeia (4,9%), Indonésia (4,2%), Tailândia (3,8%), Índia (2,6%) e Bangladesh (2,3%); demais importadores somam 10,8%.

1.4 - Importações do Agronegócio Paulista

Os principais produtos da pauta de importação do agronegócio paulista no primeiro quadrimestre de 2025 foram: salmões (US$162,23 milhões), seguido de papel (US$141,15 milhões) e trigo (US$116,26 milhões) sendo importadas 500 mil toneladas, aumento de 45% em relação a igual período de 2024. Das mercadorias da pauta do estado de São Paulo destaca-se a borracha natural com aumentos em valores (+142%) e quantidades importadas (+83%) no período analisado, o que pode configurar abastecimento de estoques pelas indústrias, uma vez que a produção doméstica não atende a demanda nacional e há queda na produção global do produto. A figura 2 apresenta os dez principais produtos que representam 45,7% (US$903,71 milhões) do total importado (US$1,98 bilhão).

2 - BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$17,72 bilhões no primeiro quadrimestre de 2025, com exportações de US$107,30 bilhões e importações de US$89,58 bilhões. Esse resultado apresenta queda de 34,2% no superávit em relação ao mesmo período de 2024, quando alcançou US$26,93 bilhões (Figura 3).

 

2.1 - Análise Setorial do Agronegócio

Na análise setorial, as exportações do agronegócio brasileiro no acumulado dos quatro primeiros meses de 2025 (Figura 3) cresceram 1,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando o valor de US$52,74 bilhões (49,2% do total nacional). As importações subiram 8,0% no período, registrando US$6,87 bilhões (7,7% do total nacional).

O saldo da balança comercial dos agronegócios registrou superávit de US$45,87 bilhões no primeiro quadrimestre de 2025, sendo 0,5% maior na comparação com o mesmo período de 2024 (Figura 3).

Portanto, o comércio exterior brasileiro só não foi deficitário devido ao desempenho do agronegócio, uma vez que os demais setores da economia, com exportações de US$54,56 bilhões e importações de US$82,71 bilhões, produziram um déficit de US$28,15 bilhões no primeiro trimestre de 2025.

 

 

2.2 - Exportações do Agronegócio Brasileiro por Grupos de Produtos

Os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio brasileiro no primeiro quadrimestre de 2025 foram: complexo soja (US$17,71 bilhões, tendo a soja em grão com 82,4% de participação e 14,7% do farelo de soja), carnes (US$9,23 bilhões, com as carnes bovina, de frango e suína representando 49,1%, 37,1% e 11,6% desse total, respectivamente), produtos florestais (US$5,71 bilhões, com participações de 62,0% de celulose e 24,0% de madeira), grupo de café com vendas de US$5,45 bilhões (92,4% referentes ao café verde e 6,8% de café solúvel), grupo sucroalcooleiro (US$3,76 bilhões, sendo que desse total o açúcar representou 91,7% e o álcool etílico – etanol, 8,1%). Esses cinco grupos agregados representaram 79,3% das vendas externas setoriais brasileiras (Tabela 3). Na sétima posição aparece o grupo de cereais, farinhas e preparações (US$2,08 bilhões, dos quais o milho em grão representou 65,3% do grupo).

Ainda conforme a tabela 3, na comparação com o primeiro trimestre de 2024, houve importantes variações nos valores exportados dos principais grupos de produtos do agronegócio brasileiro, com destaque positivo para os grupos café (+59,2%), carnes (+20,6%), florestais (+9,1%), fibras e produtos têxteis (2,1%), enquanto os grupos de complexo sucroalcooleiro (-37,8%), cereais, farinhas e preparações (-17,2%) e do complexo soja (-9,9%) apresentaram reduções. Essas variações nas receitas do comércio exterior são derivadas da composição das oscilações tanto de preços como de volumes exportados.


 

2.3 - Exportações dos Principais Produtos do Agronegócio Brasileiro

A tabela 4 apresenta os dados de valor e volume exportados dos principais produtos dos grupos mais relevantes do agronegócio brasileiro e suas respectivas variações no primeiro quadrimestre de 2025, em comparação com o período em 2024.

 

Desses grupos relevantes, o grupo complexo soja aparece na primeira posição na pauta brasileira, com 33,6% de participação nas exportações brasileiras. No período em análise, as vendas externas recuaram 9,9% em valores e avançaram 2,0% em volumes exportados. A soja em grão apresentou perdas de 8,9% nos valores e ganhos de 1,8% nas quantidades exportadas. Para o óleo de soja, os embarques registraram ganhos em receitas de 40,5% e de 30,1% em volumes, enquanto o farelo de soja teve variação negativa de 20,6% em valores e positiva de 1,5% em volume. A China representa 61,1% das compras em valores desse grupo, seguida por União Europeia (11,9%), Tailândia (4,1%), Indonésia (3,2%), Vietnã e Índia (2,0% cada um); os demais países importadores somam 15,7%.

O grupo de carnes, na segunda posição (17,5% de participação), apresentou ganhos de 20,6% em valores e 10,9% em volume em relação aos quatro primeiros meses de 2024. A carne bovina teve aumentos em valores (+23,4%) e no volume exportado (+12,8%). Para a carne de frango, foram registradas altas em valores (+15,2%) e nos embarques (+9,3%), e para carne suína, crescimentos em valores (+30,2%) e na quantidade (+16,8%). Neste grupo, a China se destacou como principal destino, com 27,0% das compras de carnes; na sequência aparecem Estados Unidos (8,3%), União Europeia (5,6%), Arábia Saudita (4,7%), Chile e Filipinas (4,1%, cada um) e Emirados Árabes Unidos (4,0%); os demais países somam 42,2% de participação.

Na terceira posição aparece o grupo produtos florestais (10,8% de participação). No primeiro quadrimestre de 2025 registrou aumentos para valores (+9,1%) e no volume exportado (+5,0%). As variações de valores e volume foram de, respectivamente, +16,1% e +10,7% para a celulose (principal item do grupo), de 1,0% e -6,8% para a madeira, e -3,7% e -0,2% para o papel. Os principais países importadores deste grupo são China (30,8%), Estados Unidos (19,9%), União Europeia (19,2%), Argentina (2,7%) e México (2,6%); demais países participam com 24,8%.

O grupo do café, na quarta posição (10,3% de participação), apresentou aumento em valores (+59,2%) e queda nas quantidades (-9,8%), puxado pelo café verde, principal produto do grupo, com variações positivas de 60,0% em valores e recuo de -10,3% em quantidades exportadas pelo país. Quanto às participações dos países destinos das exportações em valores, a União Europeia representa 43,6% desse grupo, seguida por Estados Unidos com 16,6%, Japão (6,3%), Turquia (4,2%), Rússia (3,5%), Coréia do Sul (2,6%) e China (2,4%); os demais países somam 20,8% de participação.

Na quinta posição, com 7,1% de participação, aparece o grupo sucroalcooleiro, que nos primeiros quatro meses de 2025 registrou quedas de 37,8% em valores e 32,2% em volumes exportados, devido as menores exportações do açúcar (-38,7% em valores e de -32,3% em volume). Para o álcool, os embarques apresentaram reduções de valores (-27,4%) e em volumes (-31,2%) quando comparados com o mesmo período do ano anterior. Assim como no estado de São Paulo, os destinos das exportações desse grupo são bem diversificados em termos de participação dos países. Os resultados apontam a sequência composta por Bangladesh (9,0%), Indonésia (6,9%), Argélia (6,6%), Índia (6,3%), Malásia (5,3%), Emirados Árabes Unidos (5,1%), China e Nigéria (4,8%, cada um), Coréia do Sul e Estados Unidos (4,2%, cada um) e os demais países importadores somam 42,7% de participação.

Importante destacar que o grupo de cereais, farinhas e preparações obteve resultados negativos em valores (-17,2%) e em quantidades embarcadas (-17,3%). O milho em grão, principal item do grupo com 65,3% de representatividade, registrou quedas em volume (-14,2%) e em valores (-15,3%). Os principais destinos são Irã (24,1%), Egito (13,9%), Vietnã (13,5%), Arábia Saudita (5,5%), Turquia (4,1%), Argélia (3,8%) e Bangladesh (3,5%), restando 31,6% de participação para os demais países.

 

2.5 - Importações do Agronegócio Brasileiro

Os principais produtos da pauta de importação do agronegócio brasileiro no primeiro quadrimestre de 2025 foram: trigo (US$570,68 milhões, contabilizando 2,46 milhões de toneladas, 16,4% superior ao volume importado em relação ao quadrimestre de 2024), cacau inteiro ou partido (US$386,67 milhões) com altas de 280% em valores e 70% em volume, sendo importados 38,5 mil toneladas. Na sequência aparecem o papel (US$334,41 milhões) e salmões (US$325,87 milhões). A figura 4 apresenta os dez principais produtos que representam 42,0% (US$2,88 bilhões) do total importado (US$6,87 bilhões).

3 - PARTICIPAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO NO BRASIL

A participação paulista no total da balança comercial brasileira (todos os setores da economia) no primeiro quadrimestre de 2025 registrou queda de 0,6 ponto percentual nas exportações, enquanto as importações aumentaram em 2,2p.p., apontando valores de 19,9% nas exportações e de 31,8% de representatividade para as importações (Figura 5).


Para o agronegócio, as exportações setoriais de São Paulo nos primeiros quatro meses de 2025 representaram 16,5% em relação ao agronegócio brasileiro, 2,3p.p. menor ante a igual período do ano anterior, enquanto as importações caíram 0,4p.p., passando de 29,2% para 28,8% (Figura 5).

A tabela 5 apresenta a participação dos grupos do agronegócio paulista no agronegócio nacional no primeiro quadrimestre de 2025. Destacaram-se os seguintes grupos de produtos, cuja participação em valores ultrapassa 50% do total nacional: sucos (87,0%), produtos alimentícios diversos (69,1%), demais produtos de origem vegetal (65,5%) e complexo sucroalcooleiro (56,8%).

 

 

 

Em relação aos principais estados exportadores em valores, São Paulo aparece na primeira posição com 16,5% de participação, seguido do estado do Mato Grosso (16,3%). Em terceiro lugar está Minas Gerais (12,2%), seguido por Paraná (10,9%), Rio Grande do Sul (7,8%) e Goiás (6,7%) (Figura 6). Esses seis estados somados representam 70,4% das exportações totais do agro brasileiro no primeiro quadrimestre de 2025.

Nota-se movimentações nos valores das participações dos estados em relação aos três primeiros meses de 2025. O estado do Mato Grosso do Sul cedeu a sexta posição para o estado de Goiás, que concentra 86% das suas exportações nos grupos de complexo soja (65%) e de carnes (21%). Aguarda-se os desdobramentos da guerra comercial para que se tenha alterações nesse ranqueamento, com ganhos e perdas em razão das especializações de cada estado.

 

 

1Estado produtor (unidade da Federação exportadora), para efeito de divulgação estatística de exportação, é a unidade da Federação onde foram cultivados os produtos agrícolas, extraídos os minerais ou fabricados os bens manufaturados, total ou parcialmente. Neste último caso, o estado produtor é aquele no qual foi completada a última fase do processo de fabricação para que o produto adote sua forma final.

 

2Estado importador (unidade da Federação importadora) é definido como a unidade da Federação do domicílio fiscal do importador.

 

33Os grupos de produtos dos agronegócios podem ser vistos na opção Tabela de Agrupamentos em MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Agrostat. Brasília: MAPA, 2025.  Disponível em: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/AGROSTAT.html. Acesso em: maio 2025.

 

 

 

 

 

 

Palavras-chave: agronegócio, balança comercial, exportações, importações, comércio exterior, grupo de produtos, superávit, saldo.


 

 

 

 

 

 

 

COMO CITAR ESTE ARTIGO

GHOBRIL, C. N.; OLIVEIRA, M. D. M.; ANGELO, J. A. Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro, Janeiro a Abril de 2025. Análises e Indicadores do Agronegócio, São Paulo, v. 20, n. 5, p. 1-16, maio 2025. Disponível em: colocar o link do artigo. Acesso em: dd mmm. aaaa.

Data de Publicação: 27/05/2025

Autor(es): Carlos Nabil Ghobril (nabil@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
Marli Dias Mascarenhas Oliveira (marlimascarenhasoliveira@gmail.com) Consulte outros textos deste autor
José Alberto Angelo (jose.angelo@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor