A representatividade das vendas externas segundo o destino mostra que a participação dos cinco principais destinos diminuiu de 60,0% para 57,7% quando se comparam os primeiros semestres de 2005 e 2006. Com isso, os demais destinos aumentaram de 40,0% para 42,3% revelando maior diversificação das vendas externas brasileiras. O recuo dos principais destinos decorre principalmente da queda do percentual transacionado com a União Européia (de 23,8% para 22,2%) e com os Estados Unidos (de 20,0% para 18,4%) (tabela 2).

            Nos agronegócios, a soma das exportações para os cinco principais destinos também evoluiu positivamente (5,9%), aumentando de US$ 13,45 bilhões no primeiro semestre de 2005 para US$ 14,23 bilhões em igual período de 2006. Esse número é superior ao volume de transações para os demais destinos (+2,72%), que subiu de US$ 8,10 bilhões para US$ 8,32 bilhões na comparação do primeiro semestre de 2006 com o do ano precedente. Isso revela maior concentração do destino das exportações do agronegócio, cada vez mais dependente das compras chinesas. Os destaques ficam por conta do desempenho negativo das vendas para a União Européia (-1,0%) e do expressivo aumento nas transações para a China (42,9%) (tabela 3).

            No tocante à representatividade, a proporção das vendas dos agronegócios para os cinco principais destinos aumentou de 62,4% para 63,1% na comparação entre o primeiro semestre de 2005 e o de 2006. Isto se deve ao recuo da União Européia (de 32,7% para 30,9%) e ao expressivo incremento da China (de 5,9% para 8,0%) (tabela 4).

Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC