No primeiro trimestre de 2001, a Balança Comercial Brasileira acumulou déficit de cerca de US$ 678 milhões, com exportações US$ 13.788 milhões e importações de US$ 14.467 milhões. As exportações do Estado de São Paulo¹ somaram US$ 4.803 milhões (34,8% do total nacional) e as importações² US$ 6.395 milhões (44,2% do total nacional), registrando déficit de US$ 1.592 milhões. Em relação a igual período do ano anterior, o valor das exportações aumentou 14,4% e o das importações 19,9% em nível nacional, e 6,8% e 13,4%, respectivamente, em nível do Estado de São Paulo.
            As exportações brasileiras dos agronegócios atingiram, no primeiro trimestre, US$ 5.230 milhões (37,9% do total), e as importações US$ 2.114 milhões (14,6% do total), com superávit de US$ 3.115 milhões. O Estado de São Paulo respondeu por 24,5% do valor dessas exportações (US$ 1.284 milhões) e por 41,0% do das importações (867 milhões), com superávit de US$ 417 milhões. Esses valores, comparados aos de igual período do ano anterior representam aumento de 16,6% nas exportações brasileiras de produtos dos agronegócios e queda de 3,7% nas do Estado de São Paulo; o valor das importações desses produtos caiu 1,5% em nível nacional e 2,5% em nível de São Paulo.
            A quantidade³ de produtos dos agronegócios exportada pelo Brasil cresceu 24,5% quando comparada à do primeiro trimestre de 2000, enquanto a quantidade exportada pelo Estado de São Paulo aumentou bem menos (0,8%). Os preços dos produtos dos agronegócios exportados caiu 6,2% em nível nacional e 4,5% em nível de São Paulo. Já as quantidades importadas desses produtos, embora menores do que as de igual período do ano anterior (-6,8% para o Brasil e –6,7% para São Paulo), tiveram preços superiores (5,6% em nível nacional e 4,4% em nível do Estado de São Paulo).
            Os produtos que apresentaram os maiores crescimentos de quantidades exportadas, entre os que se destacam nos agronegócios em nível nacional, foram: peixes e crustáceos (74,3%), soja (71,0%), fumo (48,5%), carnes (41,3%) e açúcar (30,2%). Entre as alterações de preços dos principais produtos dos agronegócios destacaram-se o crescimento do açúcar (40,5%) e as quedas de café (-36,7%) e laranja (-32,4%).