Artigos
Consequências da Pandemia do SARS-CoV-2 no Mercado do Pescado
A pandemia causada pelo
SARS-CoV-2 provoca um ponto de inflexão no processo histórico de transformações
nos mercados agroalimentares no que diz respeito notadamente à segurança e à qualidade
dos alimentos. Diferentemente do caso do SARS-CoV-2,
os agentes patógenos de crises sanitárias anteriores, e que também impactaram a
alimentação, afetaram diretamente a qualidade do alimento, dependendo de seu
consumo para sua propagação. A carne do pescado não é nem vetor de transmissão
e nem de disseminação do vírus, a não ser por inadequadas práticas sanitárias
na manipulação do alimento1. As consequências da pandemia no mercado
do pescado, em nível global, já podem ser observadas2. Na
pesca extrativista: 1)
Diminuição da pesca em algumas regiões
como África, Ásia e Europa, que dependem fortemente de exportação e peixes mais
caros como bacalhau, lagostas e outros; 2)
Diminuição da intensidade de trabalho a bordo
pelo uso de máscaras, dificuldade de aprovisionamento de insumos para
manutenção dos peixes (gelo, dentre outros), trabalhadores imigrantes com
dificuldade de atravessar fronteiras; 3)
Aumento da desconfiança do consumidor
com a qualidade dos peixes frescos e incremento das vendas do peixe congelado;
e 4)
Dependência do
mercado chinês, fechamento deste mercado e alternativas como incentivos ao
consumo do produto da pesca local. Na
aquicultura: 1)
Aumento de custos devido à elevação de
risco sanitário e fechamento de fronteiras (China, União Europeia); 2)
Fechamento de restaurantes e hotéis,
paralisação do turismo; 3)
Fechamento escolas e universidades; 4)
Aumento de venda do pescado congelado e
enlatados com a estabilização da tendência dependendo do fluxo das matérias-primas;
5)
Produtos processados com perdas e
mudanças de qualidade ao longo do período de estocagem. Representam também
custos adicionais aos produtores, distribuidores e comerciantes; 6)
Limitação no transporte de cargas; 7)
Redução nas importações pode favorecer
pequenos produtores, devendo-se analisar, porém, como está o fluxo de insumos
(ração, alevinos); 8)
Fechamento das fronteiras entre países
da Europa e tentativa de outros destinos, mas dificuldades de entrada pela
regulamentação do comércio internacional. Recomendações: 1)
Melhorar a informação, historicamente
muito frágil na cadeia, entre componentes do mercado e estes com o setor
público; 2)
Boas práticas; 3)
Incentivo de serviços de entrega a
domicílio; melhoria da qualidade e marketing; 4)
Variação de espécies com processos de
certificação ambiental, não tão rigorosos neste momento (considerar a pandemia
como período de transição para processos mais rigorosos); 5)
Linhas de crédito com juros reduzidos e
flexibilização nas formas de reembolso; 6)
Compras públicas e formação de estoques; 7)
Renegociação de dívidas; 8)
Manutenção da produção em níveis
reduzidos para manutenção de preços; 9)
Inicio de processos de certificação
(boas práticas ISO) e certificação ambiental; 10) Restringir
o nível de pesca através do uso transparente do sistema de cotas, ou de adoção
de loterias destas cotas; e 11) Fixação
pelo governo de um preço mínimo por espécie. A
pandemia se instala em um cenário de colapso do sistema brasileiro de
monitoramento da atividade pesqueira para a maioria dos estados da federação
iniciado em 2011, levando a que haja apenas poucas e imprecisas informações sobre
as consequências do coronavírus no mercado do pescado. Algumas lideranças e
agentes econômicos têm se reunido pela internet para debater o assunto3,
4, 5, 6. Os depoimentos atestam que a cadeia produtiva foi quebrada,
principalmente no elo do consumo, com efeitos negativos para trás dela. Os
estoques apresentavam-se plenos e a cadeia produtiva operando com 90% de sua
capacidade quando a pandemia foi decretada. Os resultados econômicos até
fevereiro de 2020 foram considerados bons, quando comparados com os do ano passado. Muitas
compras efetuadas anteriormente e contratos foram suspensos. Por não ter ocorrido
escoamento da produção, em consequência, houve inadimplência a jusante da
comercialização. As empresas de exportação também foram fortemente impactadas
devido aos cancelamentos de voos e fechamento do mercado europeu e fronteiras.
A partir de março, a situação tornou-se preocupante, apesar dos encaminhamentos
de algumas alternativas em termos de fluxo dos estoques e da atual produção. Esses
encaminhamentos não representam uma postura coletiva de interesses setoriais, o
que veio apenas a acontecer com a negativa do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA) em liberar recursos emergenciais específicos ao
setor. A
Associação Brasileira das Indústrias da Pesca (ABIPESCA) ressalta a incerteza
no consumo doméstico e externo, com uma consequente brusca desaceleração nas
compras de produtos de alto padrão, como lagosta, bacalhau e camarão.
Importadores de bacalhau já acusam um cenário desolador, com interrupção total
de vendas no varejo. As dificuldades de disponibilidade de matéria-prima
nacional e importada em filés brancos asiáticos devem ser compensadas em parte
pela queda na demanda. Com um baixo nível de atividade industrial, deverá haver
demissões e redução de custos em geral. A
situação dos pescadores artesanais e de subsistência, que dependem do pagamento
de benefícios governamentais, como a ampliação do período do seguro defeso e o
pagamento auxílio emergencial, é problemática7, assim como a dos pescadores
de pequena escala não integrados à indústria. A ausência de campanhas
educativas sobre a pandemia e de soluções como a aquisição do excedente pescado
para estocagem, e até mesmo a ausência de cooperação direta de setores da
sociedade para apoiar as comunidades pesqueiras, agrava a situação em que eles
se encontram. Os processos históricos de aceleração da interdependência entre a
pesca de pequena escala e outros setores econômicos, como o turismo, a
aquicultura, a agricultura, a energia, a mineração, a indústria e o
desenvolvimento de infraestruturas, transformaram esse segmento social como o
elo mais frágil neste momento. Diferentemente de muitas cadeias alimentares
baseadas na agricultura, a cadeia da pesca extrativa, principalmente o segmento
baseado nos pequenos e médios pescadores, tem forte relação entre si de maneira
que impactos da pandemia na pesca de pequena escala trazem impactos na pesca
industrial (e vice-versa), assim como impactos no nível local, regional e
global interligam-se, principalmente no que diz respeito à pesca extrativa. Hábitos
tradicionais de compra no varejo em feiras e de consumo de pescado dos
brasileiros em restaurantes fizeram com que as vendas fossem muito impactadas e,
dependendo do segmento, em graus diferentes. O segmento do fresco, como o
varejo de pequenos mercados, peixarias, centros de abastecimento, mercados
públicos e feiras livres, foi inicialmente fechado ou submetido à restrição de
circulação de pessoas, levando os consumidores a preferirem supermercados que,
com a progressiva diminuição do movimento de compras devido ao isolamento
social, também foram afetados. A diminuição da circulação de pessoas nos locais
de venda do produto fresco foi estimada em 75% nos meses de março e abril8.
Por outro lado, serviços de food service, como take out/away e delivery
para estabelecimentos de alimentação, cresceram, apesar de não serem de
uso comum pela população de menor renda. As empresas buscaram manter os custos
fixos, como salários de funcionários e aluguéis, bem como otimizar os custos
variáveis. Como os recursos públicos estão escassos e direcionados às soluções
emergenciais para o conjunto da população, o direcionamento dos investimentos
privados é uma questão definitivamente estratégica no momento. Em
números, detectou-se redução de 30%-40% de comercialização no elo dos
distribuidores; 30%-40% de queda nas vendas do varejo; o faturamento do
delivery dobrou; queda do faturamento no food service; queda de 80% no consumo
em restaurantes; e aumento estimado em 63% no e-commerce. Representantes do
setor identificaram, em termos de movimento geral no mercado, boas vendas no
varejo no início da Semana Santa, porém, sem a subsequente e tradicional venda
no final da semana. Horários
preferenciais para idosos adotados em algumas cidades e medidas de higiene nos
estabelecimentos não impediram que as compras passassem a ser feitas de maneira
muito rápida para diminuir o tempo de exposição a eventuais contágios. Ausência
de informações sobre cuidados na manipulação de alimentos frescos e no consumo
de alimentos em geral é uma lacuna importante e poderia ser resolvida através de obrigatoriedade
imposta pelo Estado, diante do risco de colapso de toda a estrutura de
contenção do vírus, promovendo o desabastecimento precoce do segmento. O
pescado é um produto bastante sensível às evidências de frescor e
saudabilidade, ainda que pouco exploradas pelo mercado. O
perfil do consumo de pescado mudou na Semana Santa ocorrida pouco depois da
decretação de pandemia pela OMS: o bacalhau dessalgado e congelado vendeu
melhor do que o bacalhau seco (30% a menos em volume; em termos de preços praticados,
os números podem ter se aproximado aos do ano passado). O bacalhau e o salmão,
como qualquer carne nobre, requerem uma venda assistida no estabelecimento
comercial, pois o cliente deseja ser atendido de maneira exclusiva, para obter
um corte específico. Entretanto, o consumidor passou a evitar esse contato
devido ao isolamento social e rapidez nas compras, e preferiu bandejas prontas
e cortes mais baratos (postas e desfiados). O
entendimento é de que a pandemia modificará a preferência do consumidor por
pescado fresco em favor dos produtos congelados ou pratos prontos. Nesse
sentido, vislumbra-se uma boa oportunidade para o mercado deixar de depender da
sazonalidade, isto é, estabelecer uma oferta regular do alimento que estimule,
inclusive, o hábito de consumo, principalmente o originário do cultivo, o qual
se projeta como produto menos manipulado. A
pandemia se instala em momento em que já tinham ocorrido a desarticulação e o
enfraquecimento de instâncias importantes para o diálogo sobre segurança
alimentar e nutricional, como o extinto Conselho Nacional de Segurança
Alimentar. A condição de insegurança alimentar anterior será possivelmente
acelerada pelo SARS-CoV-2. Diante da perspectiva de diminuição da renda do
consumidor e aumento do desemprego, os elos dos mercados de alimentos serão
afetados, com tendência à diminuição do perfil dos alimentos em qualidade
adquiridos e recrudescimento da fome, com profundas modificações na estrutura
dos gastos familiares na qual o pescado tradicionalmente ocupa um lugar
secundário na preferência comparado às demais carnes, tanto por falta de hábito
quanto pelo seu preço elevado em relação a elas. Preços mais acessíveis, com diminuição da margem de rentabilidade em toda
a cadeia, seriam uma medida interessante e urgente a ser tomada, medida que
exige uma cooperação inédita entre elos da cadeia cuja característica é a
fragmentação dos interesses setoriais e de sua representação junto ao Estado. Reavaliar
a possibilidade de direcionar parte das medidas que concedem mais de 70% do
crédito para o financiamento da produção em larga escala e orientada à produção
de commodities para os
pequenos produtores no momento seria uma solução adequada. Estes se encontram
melhor distribuídos geograficamente (circuitos de abastecimento local),
oferecem alimentos mais diversificados e garantem maior ocupação de mão de
obra, além de estarem envolvidos com maior frequência em práticas de produção
sustentáveis9. Redes alimentares alternativas podem, desta maneira,
propiciar o acesso à alimentos frescos e saudáveis em tempos de pandemia. Algumas
empresas não têm como pagar direitos trabalhistas se demitirem seus trabalhadores,
enquanto as maiores podem renegociar dívidas com os bancos, realizar compras
antecipadas de insumos (soja, milho) para minimizar impactos da desaceleração
da atividade econômica e aproveitar a política cambial atual, além de importar
vitaminas e aminoácidos que já tiveram alta elevação de preço e devem estar em
falta nos próximos dias. A Confederação Nacional de Agricultura (CNA) tem
pressionado o governo federal em favor da prorrogação dos impostos federais, da
retirada do IOF nas operações de crédito e da ampliação da oferta de pescado
nas merendas das escolas e creches. Com as aulas suspensas, alguns governos
estaduais autorizaram a distribuição de alimentos diretamente às famílias em
suas casas, possível forma alternativa de escoamento da produção positiva para
criação de hábito de consumo e criação de políticas públicas mais efetivas e
permanentes nesse sentido. No caso do Estado
de São Paulo, a proposta foi a distribuição de vale-merenda em valor monetário
para cada criança matriculada na rede pública de ensino10. A
pandemia é um momento propício de promoção do aumento do consumo do pescado não
apenas em termos de variabilidade de espécies como em termos de espécies
regionais que nunca foram exploradas pelo mercado, contando com o apoio dos
comerciantes e de um marketing que destaque as particularidades das diferentes
carnes, formas de preparo e os benefícios em saudabilidade, principalmente
levando em conta a situação de restrição de isolamento social e limitação nas
atividades físicas. Em síntese, a atividade pesqueira poderia ser considerada
como setor econômico essencial, com o Estado favorecendo sistemas públicos de
conexão via internet entre segmentos do mercado e revitalização dos estoques
reguladores (CONAB), operacionalização de empréstimo do governo federal (EGF) e
aquisições do governo federal (AGF) em caráter de emergência. A previsão é de
forte impacto nas exportações devido às restrições em logística, e na
movimentação de mercadorias em geral, além da contenção do consumo. Como o setor
trabalha com investimentos antecipados, a insegurança dos agentes econômicos no
comércio internacional aumenta muito. A
desinformação sobre a origem do vírus e as formas de contágio levaram à diminuição
no consumo de pescado em muitos países, principalmente após a divulgação da
hipótese acerca da comercialização de animais silvestres no mercado molhado
(mercado de produtos frescos) de Wuhan, resultando imediatamente em queda nos
preços praticados. Problemas sanitários encontrados no nível global ocuparam a
cena do debate público, em associação com a atual e as futuras pandemias, e
intensificaram as críticas em relação à disseminação de zoonoses propiciada
pela comercialização, pelo abate de animais vivos em mercados e pela
alimentação baseada em animais silvestres, sua caça e venda ilegais. Desta
maneira, a atual pandemia pode evoluir de uma crise de saúde para uma crise de
segurança alimentar, com risco de ruptura em cadeias de suprimentos e
restrições ao comércio internacional. As consequências possíveis são
desabastecimento e volatilidade de preços. Esta reação inicial em relação ao
consumo de produtos frescos tende a ser superada com a demonstração pública da
incorporação de normas de segurança sanitária no pescado comercializado. O
modelo de representação política dos agentes da atividade pesqueira não
favorece o enfrentamento dos riscos e inseguranças atuais. Pesam as lacunas
históricas do aparato estatal regulamentador da atividade pesqueira acerca de
uma maior responsabilização e participação dos interesses privados,
estabilização das transações econômicas, redução da assimetria de informações e
da informalidade, além da alteração do perfil do consumo via criação e difusão
de instrumentos relativos a boas práticas de produção que visem em um longo prazo
o estabelecimento de sistemas mais sólidos de preservação da biodiversidade e
diminuição das perdas, com a correspondente responsabilidade social das
empresas pesqueiras/produtoras e pescadores. A
pandemia parece estar modificando o patamar da demanda, o acesso ao mercado ou
problemas de logística devido ao transporte e às restrições nas fronteiras, com
abalos no comércio internacional, fragilizando a atividade pesqueira. O câmbio
elevado já vinha desfavorecendo as vendas internas dos produtos importados. A
exportação, por sua vez, enfrentava problemas devido às barreiras sanitárias
que devem permanecer e/ou tornarem-se ainda mais rigorosas daqui em diante.
Portanto, para além das consequências negativas em todos os sistemas
agroalimentares, a crise gerada pela pandemia é potencializada por falhas e
lacunas já existentes no mercado do pescado. A escassa existência de
dispositivos de segurança e qualidade dos alimentos operando no mercado do
pescado, incluídos os de sustentabilidade ambiental, resulta dessa precariedade,
mas pode também se tornar uma pauta importante para enfrentar os impactos da
pandemia. Soluções
que não contemplem elementos de incerteza qualitativa existentes atualmente
neste mercado tendem a apresentar maior dificuldade a manter níveis aceitáveis
de rentabilidade, uma vez que bens de mercados naturais têm atributos
resultantes de informações complexas e de interações entre agentes públicos e
privados necessários à sua extração/produção. Nestes mercados especiais, as
informações e interações terão sempre um componente de incerteza e outro
altamente especializado (que requer acesso privilegiado ao conhecimento).
Arranjos institucionais são fundamentais para desencorajar os agentes
econômicos a tirar vantagens do acesso privilegiado às informações. O risco de
a pandemia gerar concentração de informações necessárias à manutenção dos
fluxos dominantes na cadeia é muito grande, e convém ao Estado ter um papel
importante para impedir estes processos. Normas e padrões estabelecidos em
sistemas de certificação, e selos e contratos que referenciem as transações
econômicas podem ser importantes neste momento, ainda que privados, uma vez que
promoveriam a organização pública das partes para diminuir os riscos da perda
de eficiência nas transações, desenvolvendo mecanismos pautados na reputação
dos agentes, em laços sociais e na cooperação. Estes sistemas podem agir
favoravelmente na formação de preços por expressar a qualidade do produto pelas
marcas diferenciadoras via especificação dos atributos voltados à
sustentabilidade ambiental dos estoques específicos e dos atributos sanitários,
conduzindo os produtores a participar de transações mais transparentes, com
menos incerteza e risco, dada a resultante diminuição do poder dos
atravessadores. O
sistema alimentar global baseado na indústria alimentícia pode dominar
inicialmente a cena com apelos relativos à inocuidade e sanidade dos alimentos,
estabelecendo uma pressão intensificada sobre formas familiares de produção,
pequenos produtores em geral e pequenas agroindústrias e, portanto, gerar mais
controle, fiscalização e contenção de recursos públicos a este segmento
produtivo. Porém, pode também haver forte reação a este modelo, liderada por
consumidores que vêm priorizando a aquisição de alimentos frescos e saudáveis
através de redes curtas de produção-consumo baseadas em confiabilidade,
horizontalidade e solidariedade social, apoiadas e potencializadas pela
disseminação de tecnologias digitais. A redução de assimetrias históricas pode
favorecer a sobrevivência de toda a cadeia e trazer mudanças positivas para o
futuro. Em que medida a necessária adoção dos rigores da qualidade moverá os
agentes a promover segmentações no mercado e apostar na criação de nichos de
consumo, diante das perspectivas de mudanças nas cadeias de suprimento e nos
fluxos comerciais, é uma questão em aberto. [1]BONDAD-REANTASO, M. et al. SARS-CoV-2 (The Cause of COVID-19 in Humans) is Not Known to Infect
Aquatic Food Animals Nor Contaminate Their Products (Revised 23 April 2020). Asian Fisheries Science, Serdang, v. 33, n. 1, p. 74–78, 22 abr. 2020. Disponível em: https://www.asianfisheriessociety.org/publication/abstract.php?id=1291. Acesso em: 20
maio 2020. 2FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED
NATIONS. How is COVID-19 affecting the fisheries and
aquaculture food systems. FAOSTAT. Roma: FAO, 10 abr. 2020. Disponível em:
http://www.fao.org/documents/card/en/c/ca8637en/. Acesso em: 5 maio
2020. 3SEAFOOD
BRASIL. Seafood TV | Pescado em Análise - Meeting #1. 3 abr. 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=nme4qNqaxpM. Acesso
em: 3 abr. 2020. 4SEAFOOD
BRASIL. Pescado em Análise | Meeting #2 - 14/04/20203. 14 abr. 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=S3AtyPG0irM. Acesso
em: 14 abr. 2020. 5SEAFOOD
BRASIL. Seafood TV | Pescado em Análise - Meeting #3. 28 abr. 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=j3uAGdzNJ1s. Acesso
em: 28 abr. 2020. 6SEAFOOD
BRASIL. Seafood TV | Pescado em Análise - Webinar #4. 11 maio 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=lVSuHkhEhtc. Acesso
em: 11 maio 2020. 7REIS-FILHO, J. A.;
QUINTO, D. The COVID-19, social isolation, artisanal fishery and food security:
How these issues are related and how important is the sovereignty of fishing
workers in the face of the dystopian scenario. SciELO Preprints. São Paulo. Disponível
em: https://preprints.scielo.org/index.php/index Acesso em 6
maio 2020. 8Todas
as estimativas numéricas neste texto foram extraídas dos debates entre
representantes setoriais realizados nos webinars mencionados nas notas 3 a 6. 9OLIVEIRA, T. C. O.; ABRANCHES, M. V.; LANA, R. M. (In)Segurança alimentar
no contexto da pandemia por SARS-CoV-2. Caderno Saúde Pública, Rio de
Janeiro. vol. 36, n. 4, abr. 2020. Disponível em: http://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/artigo/1022/inseguranca-alimentar-no-contexto-da-pandemia-por-sars-cov-2. Acesso em: jun.
2020. [1]0GOVERNO
de SP lança programa “Merenda em Casa”: 20% dos alunos da rede pública
receberão R$55 por mês durante pandemia. São
Paulo para crianças: Guia de Passeios, Lazer, Serviços e Compras. São
Paulo, 27 mar. 2020. Disponível em:https://saopauloparacriancas.com.br/escola-publica-sao-paulo-vale-merenda-em-casa/.
Acesso em: jun.
2020. Palavras-chave: mercado
pescado, pandemia, coronavírus, SARS-CoV-2.
Data de Publicação: 18/06/2020
Autor(es): Marie Anne Najm Chalita (mariechalita@iea.sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor